Cairn (Enzo Corman, 1997)

CAIRN (2003)
Les Éditions de Minuit 2003
Leituras 2025

Le Passé (2021)





Maria Casarès Une Actrice de Rupture (2013)

MARIA CASARÈS UNE ACTRICE DE RUPTURE (2013)
Autora: Florence M.-Forsythe
Actes Sud Le Temps du Théâtre 2013
BIBLIOTECA F 

A Noite Canta os seus Cantos (1997)

A Noite Canta os seus Cantos (1997)
Livrinhos de Teatro nº4 Artistas Unidos 2005
BMPV
Leituras, agosto de 2025

Luzes da Boemia (1920)

Peça de teatro de Valle-Inclán

Foi muito bom ter visto, pela primeira vez, uma peça de Valle-Inclán, grande nome do teatro espanhol. Aliás, este texto é emblemático do género esperpento, criado pelo próprio Valle-Inclán, numa época que teve tantas revoluções na arte. Luzes de Boemia apresenta os últimos dias de Max Estrella, poeta cego e decadente, reconhecido por poucos mas destratado por quase todos. O poeta, condenado à miséria e à doença, faz ferozes críticas à sociedade, sobretudo aos poderes que tudo podem e mandam. Encenação de Santiago Roldós. Salvador da Bahia 04.2017 Teatro da Vila Velha 3/5

A TASTE OF HONEY

A Taste of Honey (Tony Richardson, 1961)
O cinema Champo teve a feliz ideia de apresentar uma trilogia representativa do Free Cinema, movimento de renovação do cinema britânico na passagem dos anos 50 para os anos 60. O Free Cinema deve muito à renovação nos anos 50 do teatro daquele país e é disso exemplo A Taste of Honey, originalmente uma peça de Shelagh Delaney, que assinou com Richardson o argumento deste clássico. A protagonista é uma jovem adolescente com uma péssima relação com a mãe, que coleciona amantes e quartos alugados onde a filha se sente a mais. A jovem (Dora Bryan, que ganhou o Bafta para melhor atriz) decide viver de forma independente com um amigo homossexual (uma das primeiras personagens homossexuais no cinema britânico). A vida das personagens é tão sombria e dura quanto a paisagem onde vivem, acentuada pela fotografia a preto e branco de Walter Lassally. O filme recebeu 3 BAFTA, para melhor filme britânico, melhor argumento e melhor atriz. Um dos filmes de que mais gostei de ver no último ano (tinha-o visto meses antes no Cineclube 7e Genre e agora no Champo). Paris 11.2017 Le Champo 4/5 Porto 22.12.2024 Batalha

AUGUST: OSAGE COUNTY

AUGUST: OSAGE COUNTY (2013)
Um filme de atores (de atrizes, sobretudo). Personagens e texto que permitem a Meryl Streep e a Julia Roberts brilharem (ambas foram nomeadas ao Oscar e ao Golden Globe). Mas este ajuste de contas no seio de uma família que acaba de perder o seu patriarca, nada tem de original para nos dar. Paris 03.2014 Odeon 2/5
August: Osage County (John Wells, 2013), pt. Um Quente Agosto, escrito por Tracy Letts (adapta a sua peça que recebeu o Pulitzer), com Meryl Streep (nomeada ao Oscar e Golden Globe), Julia Roberts (nomeada ao Oscar, Golden Globe e BAFTA), Ewan McGregor, Chris Cooper, Abigail Breslin, Benedict Cumberbatch, Juliette Lewis, Margo Martindale, Dermot Mulroney, Julianne Nicholson, Sam Shepard, música de Gustavo Santaolalla, produzido por Smokehouse Pictures.

THE LITTLE FOXES

The Little Foxes (William Wyler, 1941)
The Little Foxes (em Portugal recebeu o título de Raposa Matreira), de William Wyler, um dos cumes da carreira de Bette Davis. Adaptação de uma peça de Lillian Helman, estreada em 1939 na Broadway com Tallulah Bankead (uma ano de representações).Terceira e última colaboração (sempre intempestiva, sempre produtiva) entre Wyler e Davis. A Warner emprestou Davis a Samuel Goldwin para este filme (em troca de Gary Cooper que filmou para a Warner) e o resultado foi um clássico sempre revisitado. Gregg Toland assinou a fotografia. Cinemateca Francesa 2013 (4/5)

MARIUS

Marius (Marcel Pagnol, 1931)
Um clássico do cinema francês que inicia uma trilogia marselhesa (Marius, Fanny e César), agora reposta nas salas. O filme tem origem numa peça de teatro de grande sucesso de Marcel Pagnol, e foi realizado por este e por Alexandre Korda. Um jovem hesita entre o casamento e o apelo da vida de marinheiro. O mais interessante é a relação entre pai e filho, que não é muito tratada no cinema. Como protagonistas, dois grandes atores franceses: Raimu e Pierre Fesnay. Paris 12.2015 Le Champo 3,5/5

THE LION IN WINTER (James Goldman)

The Lion in Winter (Anthony Harvey, 1968)
Desde muito jovem que ouço falar deste filme por causa do óscar dado a Katherine Hepburn. Mas nunca o tinha visto. Agora é reposto nas salas em cópia restaurada. Trata-se de um bom filme que mantem as qualidades que foram reconhecidas na altura da estreia. Para começar, um texto muito bom: o original é uma peça consagrada da Broadway, de James Goldman (Oscar), que assina a adaptação da sua peça para o cinema. E há ainda os atores, um festival de atores: Peter O'Toole (Golden Globe), Katharine Hepburn (Oscar e BAFTA), John Castle, Anthony Hopkins. Já há muitas obras (romances, filmes, séries) sobre os dramas familiares da realeza britânica e The Lion in Winter é uma dessas obras que ficaram. O único senão para mim é tratar-se de um filme que nunca consegue afastar-se, autonomizar-se da sua origem teatral (acontece o mesmo com o recente Fences), o que acaba por ser limitativo. O filme recebeu sete nomeações para o óscar, tendo ganho três (atriz, argumento e score musical para John Barry). Paris 03.2017 Mac-Mahon 3/5

OUR TOWN

Our Town (Sam Wood, 1940)
Our Town não envelheceu bem, para um filme que foi nomeado para 5 Oscars: melhor filme, score (Aaron Copland), atriz principal  (Martha Scott) e som. Talvez por adaptar de forma demasiado fiel a peça de Thornton Wilder, muito apreciada na época (mas que também desapareceu um pouco dos palcos). Trata de um tema caro aos americanos, o elogio do seu modo de vida, dos seus valores, do apego à terra e à família. Sobre a vida ideal nas pequenas cidades, aquelas em que o espírito americano melhor se exprime. Com William Holden e Martha Scott. Vila do Conde 12.2019 (2/5)

LE PASSÉ (2025)

AUTORES Julien Gosselin, a partir de Léonid Andréïev ou Leonid Andreyev TRADUÇÃO André Markowicz (obras: Ékatérina Ivanovna suivi de Requiem, de Léonid Andréïev, éditions Mesures 2021) ENCENAÇÃO Julien Gosselin INT Guillaume Bachelé, Joseph Drouet, Denis Eyriey, Carine Goron, Victoria Quesnel, Achille Reggiani, Maxence Vandevelde e Jérémie Bernaert, Baudouin Rencurel (cadre vidéo) MUS Guillaume Bachelé, Maxence Vandevelde ESTREIA Paris 13.09.2025 Théâtre de l'Odéon

ÉTINCELLES (2025)

ENC Gabriel Dufay ESTREIA Paris 18.09.2025 Comédie-Française

VENTO FORTE (2021)

A OBRA (J. Fosse, 2021)
CRIAÇÃO Noruega 4.09.2021 Det Norske Teatret, com encenação de Johannes Holmen Dahl e interpretação de Jan Grönli, Anne Marit Jacobsen e Joe Bleiklie Devik

O ESPETÁCULO (Artistas Unidos, 2024)
𝗩𝗘𝗡𝗧𝗢 𝗙𝗢𝗥𝗧𝗘, 𝗱𝗲 𝗝𝗼𝗻 𝗙𝗼𝘀𝘀𝗲
ENC Pedro Porto Fernandes ENC António Simão INT Andreia Bento, António Simão, Nuno Gonçalo Rodrigues CEN FIG Rita Lopes Alves PROD Artistas Unidos, Teatro Municipal Joaquim Benite ESTREIA Lisboa 27.11.2024 Teatro Variedades

Livrinhos de Teatro

Fernando Krapp hat mir diesen Brief geschrieben (1992)

A OBRA (T. Dorst, 1992)
ORIGEM Inspirada em Nada menos que todo un hombre (Miguel de Unamuno, 1916) CRIAÇÃO Viena 15.05.1992, encenação de Wilfried Minks para o Akademietheater Wien uraufgeführt
AUTOR Tankred Dorst TÍTULO Fernando Krapp Escreveu-me esta Carta TRAD João Lourenço, Vera San Payo de Lemos DRA Vera San Payo de Lemos MUS Eduardo Paes Mamede CEN António Casimiro | João Lourenço FIG Eduarda Abbondanza, Mário Matos Ribeiro LUZ João Lourenço, Melim Teixeira ENC João Lourenço ELENCO Alexandra Lencastre, Francisco Pestana, Hermes Andrade, João Perry, José Bettencourt, José Eduardo, Melim Teixeira, Paulo Neto, Rogério Samora, Rui Mendes ESTREIA Lisboa 7.01.1997 Teatro Aberto

HERR PAUL (1994)

O SENHOR PAUL (T. Aberto, 2025)

AUTOR Tankred Dorst TRAD Vera San Payo de Lemos ENC Álvaro Correia CEN André Guedes FIG Marisa Fernandes música Vitória desenho de luz Manuel Abrantes ELENCO Carlos Malvarez, Íris Cañamero, José Pimentão, Lia Carvalho, Maria José Paschoal e Miguel Loureiro

ORPHEUS DESCENDING

THE FUGITIVE KIND (Sidney Lumet, 1960)
V2011

LE PÈRE (2012)

The Father (Florian Zeller, 2020)

Christopher Hampton colaborou com Florian Zeller na escrita do argumento, que adapta uma das peças mais celebradas de Zeller (2012). O argumento e os dois atores principais, Anthony Hopkins (Oscar e Bafta de melhor ator) e Olivia Colman, são o grande trunfo deste filme. Melun 06.2021 Les Variétés 3/5

Floride (Philippe Le Guay, 2015)

Floride adapta Le Père de Florian Zeller, que este ano voltou a ser adaptado ao cinema com Anthony Hopins no papel que aqui cabe a Jean Rochefort (no seu último trabalho no cinema). É a história de um velho octogenário que se torna cada vez menos autónomo, a ponto de ter de ser internado. Os atores são impecáveis, mas o filme nunca chegou a interessar-me muito. Tenho a certeza de que no teatro o resultado seria mais interessante. Melun 03.2021 TV 2,5/5

Blithe Spirit (1945)

Filme de David Lean
Noël Coward
Paris 12.2023 Cinémathèque 3/5

Maligne


Um one-woman-show sobre uma jovem mulher que passou pelo tratamento do cancro de mama. Texto preciso e ágil, atriz mais do que convincente. Mas é um tema que atrai os lugares-comuns e estes nem sempre são evitados. Graças a uns amigos lá voltei à simpática La Pépinière, cheia como um ovo de jovens (que adoraram a peça). Paris 06.2015

Cairn (Enzo Corman, 1997)

CAIRN (2003) Les Éditions de Minuit 2003 Leituras 2025