IBSEN (2006)
Autor: Jacques De Decker
Folio Biographie nº11, 2006
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Ibsen não deixou ninguém indiferente enquanto viveu. Era considerado um génio por muitos dos seus contemporâneos e as peças eram publicadas sempre no outono e pouco depois eram representadas pelos teatros mais importantes da Escandinávia e depois no resto da Europa. Ele praticamente fundou a literatura norueguesa, pelo menos a nível internacional. Teve admiradores incondicionais em França (o ator/encenador Lugué-Poe), em Inglaterra (George Bernard Shaw, James Joyce e o ensaista William Archer), na Alemanha (Hegel), e mais tarde Freud, que muito fizeram pela divulgação da sua obra nas suas áreas de influência.As primeiras edições das peças esgotavam e eram reimpressas, um sucesso que hoje só conhecemos no campo do romance. A criação das peças de Ibsen eram um acontecimento cultural maior da época. Mas no início da carreira Ibsen foi mal entendido pela sua pátria o que o levou ao exílio por muitos anos (Itália, Alemanha). O corte com a família e a terra natal foi radical, passando décadas sem ver os parentes. Mas quando regressou à Noruega chegou coberto de glória. Esta biografia francesa de Ibsen é praticamente a única disponível no mercado. Cumpre os objetivos de divulgação do autor dentro dos limites de uma coleção de livros de bolso. Leitura: Paris 03.2018 (4/5)
IBSEN (1973)
Autor: Maurice Gravier
Seghers 1973
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Habitualmente tento ler biografias e ensaios recentes, que podem contar com bibliografias atualizadas. Mas este livro de 1973, que privilegia a obra sobre a biografia de Ibsen, parece-me particularmente inteligente na abordagem do assunto. E muito bem escrito. Paris, 11.2023 nota 5/5
Programa da peça ESPECTROS, de Ibsen, TNSJ maio de 2022