Esther (Racine, 1689)

Para mim, Esther é uma das melhores e mais originais peças de Jean Racine. E a encenação de Marie Hasse apresentada pelo Théâtre du Nord-Ouest muito contribuiu para a minha apreciação. A tragédia imediatamente anterior de Racine é a famosa Phèdre, escrita 12 anos antes. Mas a tragédia Esther é bem diferente, é uma peça religiosa ou pelo menos em que a mensagem religiosa permeia a ação e os motivos das personagens. Esther é a mulher judia que salva o seu povo do massacre, convencendo o rei Assuérus de ter sido traido por um dos seus conselheiros, que pretendia acabar com os judeus. O melhor deste espetáculo, porém, é o coro de nove mulheres que comenta a ação. O lirismo da peça é sublimado pelas intervenções emocionantes do coro. Gostava de rever este espetáculo. Paris 06.2015 TNO 4,5/5

Cairn (Enzo Corman, 1997)

CAIRN (2003) Les Éditions de Minuit 2003 Leituras 2025